Ontem, 24, como de costume visitei o túmulo do Monsenhor Expedito, localizado na matriz de São Paulo Apóstolo, em São Paulo do Potengi.
No túmulo humilde como era o padre, recordei de uma imagem de afeto, captada em um dos tantos natais que ele passou junto ao “povo de Deus” de sua paróquia.
Na fotografia, padre Expedito, acompanhando de duas crianças, contempla a imagem humilde do Menino Jesus.
Das vestimentas à ornamentação, um cenário simples, mas que transborda de simbologia efetivamente cristã.
Ao centro, o rei, que não nasceu em palacetes, mas na humildade de uma manjedoura, porque, como diz a escritura, não havia seque lugar para Ele nas estalagens.
O rei que, mesmo sendo eterno, submeteu-se corporalmente à fragilidade de tempo, por amor.
O rei que nasceu para morrer, não numa guerra santa, não no conforto dos seus aposentos, mas pregado numa cruz, ao lado de criminosos.
O rei que criticava os sepulcros caiados da hipocrisia, ornados por fora e podres por dentro.
O rei eterno, que amando eternamente o fez na simplicidade do afeto sincero.
O rei que, ressurrecto, habita entre nós por meio da Eucaristia e dos pobres e pequeninos.
O rei do qual muitas vezes esquecemos, por não percebermos que sua mensagem extraordinária manifesta-se não pelas luzes e enfeites em excesso, mas pela vivência genuína, humilde e simples do amor.
Sob o manto da Misericórdia de Jesus, Filho de Deus, pela intercessão de Monsenhor Expedito.
São Paulo do Potengi
25.12.2024