Por @silverioalvesfilho

Hoje tive uma lembrança boa.

Lembrança de quando me reunia com os irmãos da Ordem DeMolay, dois sábados por mês, sob o teto da Loja Maçônica Acácias do Potengi n.º 10.

Lá, discutíamos a importância das liberdades civil e religiosa, do acesso integral ao ensino, da defesa dos mais vulneráveis.

Lá, as eventuais contendas eram sempre suplantadas pela “harmonia e pela concórdia”, como escreveu Luis Gonzaga em seu tango sobre a Maçonaria, à qual está vinculada a Ordem.

Lá, sobre o piso xadrez, os jovens dos 12 aos 21 anos refletiam sobre 7 virtudes que deveriam ser aplicadas na vida em sociedade: Amor Filial, Reverência pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companherismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo.

Esses dias, por causa da polarização política, a Ordem voltou a sofrer ataques infundados.

Mas para aqueles que à Ordem honrosamente pertencem, como eu, não há dúvidas de que as virtudes que queimavam naquelas 7 velas estão, e sempre estarão, acima da ideologia e da política.

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