
Foto: Reprodução ilustrativa
Entre março e abril, a área com seca no Rio Grande do Norte passou de 34% para 100%, segundo o último boletim do Monitor de Secas. É a primeira vez, desde dezembro de 2024, que a totalidade do estado é afetada pelo fenômeno. Além da expansão da área atingida, a severidade da estiagem também aumentou: a condição de seca moderada voltou a ser verificada em 36% do território potiguar, o maior percentual desde janeiro de 2024.
De acordo com o boletim, que é atualizado mensalmente pela Agência Nacional das Águas (ANA), o Rio Grande do Norte — devido às chuvas abaixo da normalidade no primeiro quadrimestre do ano — apresenta avanço da seca fraca em todo o estado. Nas regiões Sudoeste e Seridó houve acentuação da seca, passando de fraca para moderada.
Mesmo em seu estágio fraco, a seca tem potencial para reduzir o plantio e o crescimento de culturas ou pastagens. Quando se agrava para moderada, os danos às lavouras e pastagens tornam-se mais evidentes, somando-se à diminuição dos níveis de água em córregos, reservatórios ou poços.
Diante do cenário, o Governo do Estado iniciou articulações para definir ações emergenciais. Um grupo de trabalho será coordenado pelo secretário estadual de Recursos Hídricos, Paulo Varella, com participação de representantes de secretarias ligadas aos setores de agricultura, abastecimento e assistência social. A missão é elaborar um diagnóstico detalhado da situação e propor medidas diante da baixa recarga de barragens e açudes, especialmente nas regiões Central e Oeste.
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