“Deus não nos fez pastores de almas desencarnadas”

Por @silverioalvesfilho

O Papa Francisco partiu hoje, deixando um legado inestimável para a igreja.

Legado que começou no dia de sua proclamação: uma cruz de aço, não de ouro, no peito daquele que agora carregava o nome do Alter Christus, Francisco de Assis.

Assim como Francisco de Assis, o papa não era adepto de grandes e complexos tratados teológicos, priorizandoa a vivência prática do Evangelho, no amor e na simplicidade.

Durante seu papado, demonstrou, conforme antes dele o fez Jesus, que a misericórdia não é um prêmio para os justos, mas um remédio para os pecadores.

Demonstrou, como antes dele o fez Jesus, que a luta contra o pecado é consequência e não pré-requisito para o acesso à graça de Deus.

Demonstrou, como antes dele o fez São Paulo, que o cristão deve carregar consigo a fé, a esperança e o amor, mas, sobretudo, o amor (1 Coríntios 13:13).

Se tivesse de resumir o legado de Francisco da Argentina, eu o faria citando a máxima do santo católico ainda não canonizado Dom Hélder Câmara, segundo o qual Deus não o havia feito pastor de almas desencarnadas.

Francisco, Bispo de Roma, Pastor Universal da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo, instrumento do amor de Deus na Terra, obrigado.

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