Após os atos golpistas em Brasília, Lula convocou uma reunião com os 27 governadores.

Todos foram, inclusive Tarcísio de Freiras, ex-ministro de Bolsonaro e governador do Estado mais populoso e com maior economia do país.

Tarcísio não só foi, como contribuiu para o debate, expressou que não aceitaria atos golpistas em SP e apertou a mão de Lula, em sinal de uma união de adversários em prol da democracia.

Evidentemente Tarcísio continua sendo de direta e adversário do presidente, mas democrático. O próprio Lula ressaltou a existência óbvia dessa ala da direita, a democrática.

O aperto de mão simboliza o retorno da civilidade e do senso democrático aos dois principais postos do executivo nacional: o governo federal e o governo de São Paulo.

Se eu tivesse que apostar, diria que Tarcísio já caminha para ser o líder da “direita democrática”, que fará oposição a Lula.

Ainda não tem mais votos que Bolsonaro, mas certamente tem mais sendo do que é ser um chefe de governo.

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