O rompimento político entre os primos, ex-senador Garibaldi Filho e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, pertencentes a família Alves, que nos tempos áureos, liderada pelo seu patriarca Aluísio Alves (in memorian) foi de longe a família mais forte na política do Rio Grande do Norte, é o assunto “com que se balança menino”, nos alpendres das praias de veraneio no nosso litoral, nas fazendas no interior do RN, nas rodas de conversas, nas redes sociais, na imprensa, e onde quer que tenha adjunto de gente na “terra de Poti mais bela”.
Em recente conversa com um jornalista da capital do RN, Garibaldi disse que ele e seu filho Walter Alves, deputado federal e presidente do MDB estadual, não tinham mais nenhum vínculo político nem familiar com Henrique. Por outro lado, o filho de Aluísio através de uma nota, afirmou “que quando um não quer dois não brigam”. O ex-deputado disse também, “que não podia se jogar fora 51 anos de vida pública, compartilhada com Garibaldi, em prol do RN”.
Quem entende do assunto comentou com o Blog, que a briga política entre os dois primos, começou em 2018, quando Henrique por força judicial não podendo disputar a sua reeleição para a Câmara Federal, trabalhou contra a eleição de Walter e apoiou o nome de Benes Leocádio. Ambos se elegeram, porém ficou o ranço.
Uma fonte credenciada, com livre trânsito na política norteriograndense, amplo acesso aos alpendres de veraneio e das fazendas do interior, em conversa por telefone direto de Natal, com o editor deste Blog, nos disse: “Se Henrique pretende disputar uma vaga de deputado federal no próximo pleito, ele tem que sair do MDB e procurar outro partido para se filiar, pois Walter não vai lhe conceder a legenda bacurau”
Pelo visto, pelo menos para a campanha que se avizinha, o racha na família Alves está consolidado.