Sem cortes, Governo do RN receia atrasar pagamento da folha de servidores

Obery Rodrigues, Anselmo Carvalho e José Marcelo concedem entrevista coletiva sobre os ajustes no orçamento do Estado
Obery Rodrigues, Anselmo Carvalho e José Marcelo concedem
 entrevista coletiva sobre os ajustes no orçamento do Estado

“O Governo gasta mais do que arrecada”, disse ontem o secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues. A avaliação foi a resposta encontrada para a pergunta mais ouvida nos últimos dias: “Como a economia potiguar inspira tantos cuidados com a arrecadação em alta?”. O auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini (DEM)  frisou que é verdade que a receita estadual cresceu, superando inclusive a inflação, mas – disse Obery Rodrigues – houve um aumento ainda maior nas despesas, incluindo os repasses feitos aos Poderes, Ministério Público e Tribunal de Contas. Em seguida, ele alertou: “Se o Estado não antecipasse as medidas de contenção nesse início de semestre, no final do ano a situação estaria crítica, inclusive com possibilidade de faltar recursos para prioridades, como a folha de pessoal”. A coletiva contou com a participação, também, do controlador-geral e consultor-geral do Estado, Anselmo Carvalho e José Marcelo Costa. 


O titular da Seplan disse que o Rio Grande do Norte enfrentou o primeiro semestre com uma frustração na receita de 5,3% entre o que foi projetado para o período e o que foi efetivamente consolidado. Segundo ele, não houve superestimação no orçamento elaborado pelo Governo para este ano. Ele assinalou que a maior fonte de receita do Estado – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – é estimado conforme previsão da Secretaria Estadual da Tributação e com base em critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Quanto ao Fundo de Participação dos Estados (FPE), a segunda origem dos recursos, a projeção é de responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).


Da TN Online

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