
Entre o momento em que um botão é apertado e o fim da civilização, o intervalo pode ser de meros 72 minutos: menor do que uma partida de futebol. Nesse período, o lançamento de uma única bomba atômica descamba para a troca indiscriminada das mais de 12 mil ogivas existentes hoje no mundo. Para alertar que não estamos livres do perigo atômico, em janeiro o Boletim dos Cientistas Atômicos ajustou o “Relógio do Juízo Final”: em sua metáfora, estamos a 89 segundos da catástrofe definitiva. Em 1947, quando o relógio foi criado, eram 7 minutos. Com informações do Valor Econômico.
Além das centenas de milhões de mortes imediatas no momento das explosões, a nuvem de poeira provocaria um inverno nuclear capaz de dar cabo de 5 bilhões de humanos. Nas palavras do líder soviético Nikita Khrushchev (1894-1971): os sobreviventes invejariam os mortos.
Com informações do Valor Econômico