O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT tenta obrigar que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adote a camisa de número 24 durante a final da Copa América, neste sábado (10), onde o Brasil enfrenta a Seleção Argentina no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, às 21h.

A Ação Civil protocolada, nesta quinta-feira (8), pelo movimento LGBT acusa a entidade de homofobia, e cita que o número ignorado pela Seleção Brasileira é “historicamente relacionado ao homem gay no Brasil”.

Caso a justiça acate a decisão, o volante Douglas Luiz será obrigado a usar a camisa 24 ao invés da 25, número anteriormente definido pela comissão técnica.

“A Seleção Brasileira de futebol masculino, dentre todos as seleções que participam da Copa América, é a única que não usa o número 24 (vinte e quatro) nos uniformes. A numeração dos jogadores da Seleção Brasileira pula do número 23 para o 25”, ressalta a Ação Civil.

O pedido também sugere que a CBF seja multada em R$ 460 mil se descumprir a ordem, caso a liminar seja concedida pela justiça até o início do jogo. O movimento pede também um “pedido público de desculpas” por ter cometido uma discriminação.

No início do mês, a CBF disse à Justiça que a não escolha do número 24 foi por “mera liberalidade”. A entidade afirmou que o regulamento da Copa América determinava a inscrição de 23 jogadores (1 ao 23). E que posteriormente foram abertas mais cinco vagas, sendo que os números são livres. “Poderia ter sido 24, 26, 27 ou 2″, disse a entidade”.

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