Enquanto políticos governistas comemoravam o pagamento da última das quatro folhas salariais do funcionalismo público potiguar em atraso, herdadas da gestão Robinson Faria (PP), os oposicionistas preferiram se calar sobre o fato, anunciado nesta segunda-feira 23 pela governadora Fátima Bezerra (PT) e o secretário estadual de Planejamento (Seplan), Aldemir Freire, em Natal. O silêncio foi em termos de pronunciamentos oficiais e nas redes sociais, método bastante adotado por muitos políticos potiguares.
Gestor que não conseguiu quitar as folhas em sua gestão, o ex-governador do Rio Grande do Norte e atual pré-candidato a deputado federal Robinson Faria (PP) não se pronunciou sobre o fato, sendo seguido pelo seu ex-vice-governador, o pré-candidato ao governo do Estado Fábio Dantas.
Com o pagamento da última das quatro folhas do funcionalismo público que haviam sido deixadas em aberto pela gestão Robinson Faria, conforme dados da Secretaria Estadual do Planejamento e das Finanças (Seplan), foram depositados quase R$ 110 milhões no Banco do Brasil, beneficiando cerca de nove mil servidores que recebem acima de R$ 6 mil. As outras três folhas já haviam sido pagas integralmente e, conforme a Seplan, as quatro folhas atrasadas custaram mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
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