A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por fabricar a vacina de Oxford no Brasil, vai ter que desligar temporariamente as máquinas a partir da próxima sexta-feira (11). A interrupção se deve à falta de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir a vacina.

Essa não é a primeira vez que isso vai acontecer. Em maio, as máquinas ficaram cinco dias paradas porque também não havia matéria-prima suficiente para o imunizante. A diretoria da Fundação atribui os chamados “gaps” (pausas) na produção à crise mundial de IFA, que também está em falta em outros países.

A Fiocruz já entregou até agora pouco mais de 50 milhões de doses da vacina. Contando a vacina que já foi envasada e está na fase de testes, a Fundação deve chegar a 65 milhões de doses entregues ao Ministério da Saúde em julho, mas até lá tem grandes chances de reconsiderar previsões.

A capacidade produtiva da unidade de BioManguinhos está perto de 1 milhão de doses por dia. Se considerarmos os intervalos para limpeza e manutenção, 5 a 6 milhões por semana. Isso significa que os cerca de 10 dias de pausa podem atrasar a entrega de quantidade considerável de doses.

CNN Brasil

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