Por @silverioalvesfilho

Desde à época da faculdade de Direito, nunca me interessei pelo ramo de família. Isso porque o advogado de casos de família passa por discussões à flor da pele, nas quais as vezes é difícil saber quem estar certo (se existir alguém certo), além do comum envolvimento de crianças nos processos.

Ontem, 08, porém, tive esperança no exercício do direito de família.

A convite do pessoal do Núcleo da Defensoria Pública de São Paulo do Potengi, compareci a um almoço em comemoração ao divórcio dos senhores Pedro de Manjericão (com camisa do Palmeiras) e Dona Cristina. Isso mesmo, eles fizeram um almoço para comemorar o divórcio, com direito ao comparecimento do atual companheiro de dona Cristina, o senhor Renato.

Embora, como cristão, defenda a permanência do casamento, em sendo o caso de irreversível separação, que seja assim, sem brigas, mantendo-se a amizade. “Brigar para quê, se é melhor ser amigo?”, nos disse seu Pedro.

No almoço, preparado pelo recém-divorciado seu Pedro, uma galinha e um peru, matados e tratados pela ex-esposa Dona Cristina, além de um banquete: fava, feijão, macaxeira, arroz, tomate cereja, macarrão, tudo a gosto.

Compareceram também as servidores da defensoria pública, Stefanny, Jaine e Gracinha, o esposo de Jaine, Lídio e familiares dos divorciados.

Dr. Gudson, o defensor que assinou a petição de divórcio consensual, infelizmente, não pôde comparecer. Perdeu o banquete. Eu, por outro lado, comi três vezes, e nem da defensoria sou (risos).

Brincadeiras à parte, num mundo em que separações não raro terminam em tragédia, é bom ver que, algumas vezes, o bom-senso prevalece.

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