Por Santo Tito, funcionário aposentado do Banco do Brasil
(Imagem ilustrativa de uma passagem molhada na Zona Rural)
Peregrinando por São Paulo do Potengi dá para verificar que a atual administração municipal tem sua marca registrada em todos os pontos da cidade. Até naqueles em que não se acredita que possa existir o dedo do administrador.
No entanto, pode ser que esteja faltando aquela que pode perpetuar o nome da autoridade administrativa como sendo a redenção de uma determinada comunidade. Algo que se imponha ao tempo, atenda especialmente aos anseios de um grupamento social e jamais a deixe cair no ostracismo.
A busca por prefeitos que se destacaram por suas obras pode revelar uma variedade de gestões e contextos municipais.
Por exemplo, aqui no Rio Grande do Norte, Álvaro Dias, prefeito de Natal, é conhecido por suas iniciativas na área da saúde e infraestrutura, incluindo a modernização de hospitais e a revitalização de áreas urbanas.
Outro exemplo é Iraneide Rebouças, prefeita de Areia Branca, que implementou projetos de desenvolvimento sustentável e melhorias na educação. Esses líderes demonstraram como a visão e a ação podem criar mudanças positivas e duradouras nas cidades.
Mas para que isso se torne uma verdade aqui em São Paulo do Potengi não precisaríamos voar tão alto, tampouco criar obras faraônicas. Bastaria um pequeno sopro de realidade para que um sonho, que não é irreal nem inatingível, se torne algo palpável.
Exemplificando: uma passagem molhada sobre o Rio Potengi.
Trata-se de uma estrutura construída em riachos ou para permitir a travessia de veículos e pedestres, especialmente em áreas rurais. Essas passagens são feitas de concreto ou alvenaria e são projetadas para permitir o fluxo de água sobre elas durante períodos de chuva intensa, sem comprometer a travessia. Elas ajudam a prevenir erosões e danos às estradas. Também são essenciais para garantir a acessibilidade e a mobilidade das comunidades, especialmente em regiões onde as estradas podem ser interrompidas por enchentes, o caso da nossa cidade.
A ideia de que fomos criados com intuição e inteligência é fascinante. Porém, a intuição, muitas vezes subestimada, é uma forma de processamento de informações que ocorre de maneira subconsciente, ajudando-nos a tomar decisões rápidas e eficazes. Já a inteligência nos permite analisar, compreender e resolver problemas de maneira lógica e deliberada. Juntas, essas capacidades nos tornam seres únicos, capazes de explorar e entender o universo de maneiras profundas e significativas.
Então porque não uma passagem molhada? Olhando para a Barragem Campo Grande Know-how não vai nos faltar, visto que também não faltam engenheiros capacitados para levar a cabo a empreitada. Recursos? Tem-se seis meses de seca. Tempo suficiente para a formação de um colchão financeiro necessário para o erguimento da pequena muralha. Comparando nossas exposições, além de termos os nossos deputados para o direcionamento das tão famosas Emendas Parlamentares Individuais, juntamente com o filão das turbinadas, controversas e escandalosas Emendas de Bancada e de Comissões, entre “otras cositas más”, obras irrelevantes podem ser sustadas. Ou não?!!!…