Por @silverioalvesfilho

Muito se discute sobre a natureza do amor: se seria um sentimento, se seria uma decisão ou se seria outra coisa.

Sou daqueles que tem no amor uma decisão, intimamente ligada à capacidade de se sacrificar por quem se ama.

Embora expressada com perfeição na Páscoa, essa realidade também é vista de modo cristalino no Natal, quando Deus, ao qual nada falta, faz-se uma criança, que experimentou todas as nossas dores, exceto o pecado.

Uma criança que nasceu para morrer amando, pois não há prova de amor maior do que dar a vida por quem se ama (Jo 15,13).

É em Cristo que se compreende que a dor, sem amor, é angústia, mas a dor com amor é sacrifício.

É por isso que a encarnação do Messias nos recorda esse ensinamento divino: o amor, enquanto decisão, pressupõe à disponibilidade ao sacrifício.

Que neste Natal possamos refletir sobre essa realidade com aqueles que amamos.

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