Por Santo Tito

Depois de treze anos de dolorosa espera, São Paulo do Potengi foi homenageado pelos deuses do Universo com a sangria da Barragem Campo Grande. Isto foi motivo de tanta alegria coletiva que o Poder Executivo Municipal, sensibilizado, e com a urgência necessária, imediatamente mandou iluminar aquele local, transformando-o diuturnamente em recreio turístico.

Mas a afluência das pessoas se intensificou de tal maneira que foi necessário improvisar um acesso ao cimentado que atravessa o sangradouro. Entretanto o improviso não foi suficiente para dar vazão ao contingente que afluiu para aquele mar d’água, que só teve acesso a essa visão quem tem mais de quinze anos de idade.

Considerando que as secretarias, por mais que queiram, não podem trabalhar separadamente, bastaria que um dos seus titulares tivesse a curiosidade de observar o perigo que correm aqueles (as) aventureiros (as) que querem se entreter com o banho que a sutil cachoeira está a proporcionar, para, por iniciativa própria, solicitar a quem de direito providencias no sentido de adequar um acesso mais digno e menos perigoso.

Se temos uma Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, também somos responsaveis por um mínimo de comodidade aos nossos visitantes, desde que tal intento não ultrapasse os recursos disponíveis no orçamento, muito embora isto não fosse custar aos cofres públicos mais do que um dia de serviço e alguns sacos de cimento, que poderiam ser subtraídos de alguma obra em andamento, sem que houvesse prejuízo para ela.

Sendo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras quem tem acesso aos equipamentos essenciais para a realização desta pequena benfeitoria, nada mais normal do que a comunicação entre esses dois agentes da administração municipal para agir com ações e subsidios convergentes.

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