Na última quinta, 24, o sindicalista Irailson Nunes foi eleito como novo presidente da CUT/RN.
Irailson doi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Natal e Região – SINDMETAL de 2014 a 2021.
Durante esse período, Irailson ingressou no Coletivo de Juventude da CUT-RN, em que iniciou o processo de formação sindical na Escola Nordeste Marise Paiva da CUT, que tem sede em Recife/PE. Também contribuiu com o fortalecimento do ramo Metalúrgico da Região Nordeste, assumindo o Departamento de Juventude da Federação Interestadual dos Metalúrgicos do Nordeste – FIMETAL,em que, atualmente, é Vice-Presidente da Federação.
Ainda nessa época, ingressou no Coletivo de Formação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT – CNMCUT, em que participou em diversos cursos,congressos, seminários e conferências nacionais e internacionais, entre eles o curso de Economia do Trabalho e Sindicalismo, pela UNICAMP.
Com essas contribuições e formações, o sindicalista foi indicado pela Região Nordeste a compor a diretoria da CNMCUT, do qual continua em seu segundo mandato.
Em 2019, o metalúrgico assumiu a Secretaria de Administração e Finanças da CUT/RN, cumprindo o mandato: 2019/2023.
Agora, em 2023, torna-se Presidente eleito da instituição, repetindo o feito de ser o mais jovem a assumir o cargo, aos 41 anos de idade.
Em conversa com o blog, Irailson comentou sobre a nova missão:
“Assumindo essa função tão importante, que é a presidência da CUT/RN e tendo plena consciência de seu tamanho e de sua relevância social, pretendo construir um mandato coletivo, em que a organização sindical e a formação política serão os pilares essenciais para continuarmos transformando o mundo do trabalho no instrumento de luta e resistência em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade. Desta forma, contribuindo para a reconstrução do nosso país.”
Falou também sobre as pautas que considera prioritárias:
“As pautas mais urgentes para a atual conjuntura é a reforma sindical que trará aos trabalhadores mais autonomia de se auto organizarem em suas categorias sem que haja intervenção por parte do estado. A reforma agrária, que é extremamente importante para as mulheres e homens do campo a terem o acesso a terra, por meio da agricultura familiar. É preciso ter programas e políticas públicas que assegurem as condições de vida com dignidade para essas trabalhadoras e trabalhadores e suas famílias. Também é urgente a retomada da indústria nacional para recuperarmos a geração de emprego e renda para a classe trabalhadora gerando a diminuição das desigualdades sociais. E o investimento no serviço público para que, tenhamos trabalhadores valorizados; sem sobrecarga em sua jornada de trabalho; locais insalubres; que tenham insumos necessários; salários dignos e segurança”.