Por @silverioalvesfilho

Ontem, 3, o Gargalheiras “sangrou”.

“Mas foram só lágrimas”, disseram alguns papangus, com desdém em relação às pessoas que esperavam ansiosamente pela sangria do açude acariense.

Mal sabem os papangus que as lágrimas do Gargalheiras são lágrimas de alegria.

Alegria pela chuva que proporciona a ressurreição gloriosa e verde da tradicionalmente cinza caatinga.

Alegria pelo sertanejo que volta a cortar a terra e a plantar seu roçado.

Alegria porque já se aproxima o retorno da sempre bela “cachoeira do Gargalheiras”, patrimônio do seridó e do RN.

As lágrimas choradas ontem pelo Gargalheiras em breve se unirão às lágrimas de alegria daqueles que hão de contemplar a plenitude da sua beleza.

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