O Instituto Seta, em parceria com o blog O Potiguar, realizou, entre os dias 25 e 26 de abril, pesquisa de intenção de voto para o Executivo Municipal. Foram ouvidas 800 pessoas, com intervalo de confiança de 95%

No cenário estimulado mais amplo (imagem a seguir), o ex-prefeito Carlos Eduardo aparece com 22,4% das intenções. Em segundo, a deputada Natália Bonavides, com 12,5%, empatada com o Senador Styvenson Valentim, com 12,4%.

Depois temos com pontuação razoável Rafael Motta (7,5%), Paulinho Freire (7,0%) e BG (6,1%).

Os números mostram que Carlos Eduardo, apesar da derrota para o Senado, segue forte na lembrança do Natalense.

Em segundo, Natália, que apesar da boa pontuação é, segundo a mesma pesquisa, a mais rejeitada (16,4%), tendo dificuldade com o tradicional conservadorismo Natalense.

Styvenson pontua bem, tem rejeição menor que a de Natalia e mantém uma base forte, embora desorganizada. Beneficia-se do discurso de combate à criminalidade e à corrupção, que sempre tem uma alta capilaridade.

Paulinho e Rafael, por seu turno, têm uma pontuação boa, mas não tão relevante. É aquela pontuação que dá poder de barganha, mas não dá chance de vitória. Ambos, segundo algumas fontes, buscam o apoio do prefeito Álvaro Dias, que amarga, segundo o mesmo levantamento, uma desaprovação de 53,4%.

Hoje, pela conjuntura, quem vai decidir é Fátima. Os dois melhores colocados são aliados do governo, sendo Natália do próprio PT.

Mas a experiência do Senado em 2022 mostra que para Fátima eleger o(a) prefeito(a), um dos dois tem que abrir.

Carlos abriria para Natália, estando à frente em todos os levantamentos?

Caso a governadora apoie Natália, Carlos permaneceria na base do governo, ou buscaria uma a oposição para que indicasse o vice?

Será que Álvaro Dias, para se manter na prefeitura, apoiaria Carlos contra Natália? Mesmo rejeitado, o prefeito de Natal historicamente elege o sucessor. A tal força da máquina.

Como diz meu pai: vamos aguardar os fatos.

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