O apoio dos prefeitos pode ser um fator decisivo nesta eleição.

Fábio Dantas largou na frente, conseguindo apoio de muitos deles por meio da parceria com Rogério Marinho, bem visto entre os chefes dos executivos municipais, em razão das obras e recursos do MDR.

Fátima vem contra-atacando, especialmente em relação aos prefeitos do MDB, através de uma articulação organizada pelo candidato a vice-governador em sua chapa, Walter Alves.

Mas se houver segundo turno entre Fátima e Styvenson, quem os prefeitos apoiarão?

Alguns prefeitos com os quais conversei se queixam que a governadora não lhes teria concedido espaço na distribuição de cargos do governo. Esse teria sido um dos motivos, inclusive, para apoiarem Fábio Dantas.

Se esse for o problema, Styvenson indica que dará menos espaço ainda, afinal já disse que só confia em si mesmo, não gosta de negociar política e não pede voto a ninguém. É a personificação da arrogância antipolítica.

Além disso, desconhece a realidade dos municípios e, não raro, grava um vídeo humilhando algum prefeito por não ter condições de dar a contrapartida às suas emendas.

O que é dele o boi não lambe, como deixou claro no já clássico vídeo dele sendo lambido pelo bovino.

E aí, prefeitos, vão ficar com quem?

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