Solenidade da Assunção: Uma mulher vestida de sol

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 Liturgia Dominical: Solenidade da Assunção de Maria

Leituras:

– Ap 11,19;12,1.3-6.10

– Salmo 45(44)

– 1Cor 15,20-26.28

– Lc 1,39-56

A Liturgia de hoje revela quem é a mulher que cumpre o que foi revelado ainda na narrativa da criação sobre ela por quem Satanás odiaria (Gn 3,15). Entendendo quem ela é de verdade, entenderemos por que ela foi assunta aos Céus.

Na primeira leitura, vemos propositalmente o último versículo do capítulo 11 do livro do Apocalipse e o começo do próximo capítulo. Para muitos leitores nos dias de hoje, parece estranho que essas passagens não façam parte do mesmo capítulo. É preciso lembrar que capítulos e versículos são adições de séculos mais tarde. Os livros da Bíblia foram escritos sem essa separação.

Na enorme maioria dos casos, as divisões são perfeitas e fazem todo o sentido. Esse é um exemplo de separação que pode atrapalhar o homem moderno que, instintivamente, vê a separação de capítulos como uma mudança de assunto. Nesse caso, isso seria um entendimento errado.

Em ‘2Mc 2’, descobrimos que o profeta Jeremias escondeu a Arca da Aliança e ninguém jamais viu ou soube o local. Ela se perdeu para sempre. Na leitura de hoje, temos a confirmação de que a Arca da Antiga Aliança se perdeu porque ela foi substituída pela Arca da Nova Aliança.

A Virgem Maria é a nova Arca da Aliança! Ela que carregou em seu santo ventre Jesus Cristo: o Pão da Vida; a Nova Lei; e o nosso Sumo Sacerdote Real, o cumprimento messiânico dos elementos antes guardados na Arca (o Maná do Céu, as Tábuas da Lei e o cajado de Aarão, o símbolo do Sumo Sacerdote).

Maria, assunta aos céus, agora reina à direita de Nosso Senhor, como cantamos no Salmo que nos conta sobre a realeza de Maria. Para entender isso, é preciso entender que, assim como existe hoje, Israel tinha a sua Rainha-Mãe. Vemos essa figura nos tempos do Reino de Israel, como Betsabé, que intercedia junto ao rei que demonstrava amor e devoção filial a ela (1Rs 2,19). Da mesma forma, a Virgem Maria, a Rainha-mãe da Nova Aliança, merece nosso amor e nossa devoção, pois ela auxilia o Rei dos Reis intercedendo pelo Seu povo, como sempre foi na História da Salvação. Uma grande família católica.

O Evangelho nos ensina que a Virgem Maria foi escolhida por Deus para receber o Senhor. Foi o seu “sim” que determinou os caminhos da Salvação. Em seu canto, o Magnificat, Maria demonstra sua humildade e amor pelo Senhor em uma declaração de beleza sem igual.

Na segunda leitura, São Paulo nos lembra que tudo vem de Cristo, nosso salvador. O que veio ao mundo através do pecado original, agora foi vencido pelo sacrifício salvífico. A morte já não tem a última palavra!

Maria Santíssima foi assunta aos céus como o sinal máximo da nossa esperança para o dia em que seremos julgados por Jesus Cristo e, assim seja, viveremos com o Senhor em Seu Reino.

Virgem Assunta aos Céus, rogai por nós!

Em Cristo, entregue à proteção da Virgem Maria,

um Papista

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