Foto: Pablo Jacob/Agência o Globo
O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso de conciliação com governadores nesta quarta-feira ao lançar o Plano Nacional de Vacinação, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse que era um momento de “entendimento” e de paz”.
— Se alguns de nós extrapolou ou até exagerou, foi no afã de buscar solução — afirmou o presidente, após dizer que era um “honra” receber governadores no Planalto.
Bolsonaro disse torcer para um breve retorno à normalidade:
— Nesse momento de entendimento, de paz, é que eu cumprimento a todos. Se Deus quiser, brevemente estaremos na normalidade.
Na mesma linha, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, defendeu deixar no passado discussões anteriores:
— Qualquer fumaça, qualquer discussão anterior ficou na discussão. Estamos hoje afirmando que todos os brasileiros receberão a vacina de forma grátis, igualitária, proporcional. Vacina registrada, vacinas garantida com sua segurança e eficácia.
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‘Para que angústia?’, questiona ministro
Pazuello, por outro lado, minimizou a “angústia” das pessoas pela vacina e disse que o Brasil é referência na área:
— Nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para que essa ansiedade, essa angústia? Nós somos referência na América Latina.
O ministro também defendeu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dizendo que o órgão é técnico:
— Nós não podemos pôr em dúvida a credibilidade da nossa agência reguladora. A Anvisa é a nossa referência. E é referência mundial. E é independente, uma agência de estado. Tudo que ela está fazendo é com critérios técnicos.
Governadores estiveram presentes à cerimônia e usaram máscaras, assim como o símbolo da vacinação no país, o personagem Zé Gotinha. Já ministros do governo Bolsonaro compareceram sem o acessório indicado para a proteção contra o coronavírus.
O Globo