Monsenhor Expedito, celebrando a Eucaristia |
Hoje é o Dia do Santíssimo Sacramento, cabendo-nos narrar um fato acontecido com um dos grandes devotos do Cristo Vivo na Hóstia Consagrada, Monsenhor Expedito Medeiros, o Profeta das Águas.
Em uma de suas inúmeras viagens a outras paróquias, com o objetivo de animar os seus irmãos com a mensagem libertadora de Nosso Senhor Jesus Cristo, Monsenhor encontrou em um mural de uma Igreja, um poema, cujo título é Hora Divina, de autor desconhecido, que pela sua beleza lhe chamou muito a atenção.
O padre copiou o poema, mandou imprimi-lo e, de volta à nossa cidade, passou a distribui-lo com seus paroquianos.
Na madrugada do velório do Profeta, na matriz de São Paulo Apóstolo, Conceição de Luizinho, em conversa comigo e com a minha esposa Vera Lúcia, nos disse que padre Expedito tinha lhe confessado o desejo de que uma cópia da Hora Divina fosse colocada no seu caixão, no dia do seu sepultamento.
Com uma cópia do poema, fomos os três, abrimos o caixão e atendemos o pedido do nosso eterno vigário.
Hora Divina
(Como prova de seu amor e adoração pela Eucaristia)
Hora feliz do céu! Hora divina
Das finezas sem par do Salvador,
Na qual, à voz do padre, a pequenina
Hóstia se torna o corpo do Senhor.
Hora feliz do céu! Deus ilumina
A mente humana, e então, cheia de amor,
A alma presente e vê Deus que se inclina
No mesmo gesto amigo e redentor.
Hora feliz do céu! Hora de encantos,
De carícias, de afetos tais e tantos,
Que assaz nos dizem quanto Deus nos quer!
Meu Jesus, ao findar minha carreira,
Dai que seja a hora derradeira,
A da última missa que eu disser!