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Reflexão sobre a Liturgia: quarta-feira da segunda semana da Páscoa – Ano A

At 5,17-26

Salmo 34(33)

Jo 3,16-21

A Liturgia de hoje continua a nos mostrar a centralidade de Cristo em nossas vidas. A maneira certa de viver é entender que nada é feito separado do Senhor. 

A primeira leitura é mais uma vez emblemática. Os apóstolos são presos pelos sacerdotes do Templo. Em seguida, eles são libertados pelo Senhor e voltam a pregar. Atônitos, os mesmos sacerdotes ordenam que eles sejam presos novamente. Os sacerdotes do Templo, logo eles que deveriam dar testemunho do Senhor, não reconhecem Sua vontade e perseguem os que estão fazendo o que eles deveriam estar vivendo diariamente. 

A verdade é que em ‘Mt 24’ há uma cena que nem todos entendem. É dito que “Jesus saiu do Templo”. Em seguida, Ele diz que o Templo cairia e demonstra que Ele é o Novo Templo. A saída de Jesus do Templo era mais que apenas uma descrição da cena. Quando Ele saiu do Templo, nada mais de Deus lá restou. Os homens que ali ficavam já não mais reconheciam o Senhor. Eles nem sequer reconheciam os sinais. Só restava perseguir os apóstolos e tentar garantir um falso poder temporal. 

Os apóstolos, como todo discípulo do Senhor depois deles, foram perseguidos. Mas Deus os ouviu e libertou. Não apenas da cadeia naquele momento, como de toda aflição na vida eterna. É o que cantamos no Salmo. Todos seremos ouvidos pelo Senhor se soubermos pedir (Mt 7,7), ou seja, se tivermos um coração cheio de amor a Deus. 

A garantia de tudo isso é o amor de Deus em pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ouvimos no Evangelho de hoje que Deus amou tanto o mundo que nos Deus seu Filho para morrer por nós. Apenas o amor pode ser a garantia do amor. Apenas o Sacrifício Salvífico é a garantia final da reciprocidade. Uma que vem gratuitamente, basta que peçamos. 

Essa é a Graça de Deus! Se quisermos viver a vida cristã de verdade, devemos entender que não existe ação separada de Deus. Não podemos ser como os Saduceus que chegaram ao cúmulo de fechar os olhos para os milagres que presenciavam. 

Abramos nossos corações para reconhecer Deus como o Senhor de toda a nossa vida e para que nada que nos acontece seja visto como separado dEle. 

Em Cristo, entregue à proteção da Virgem Maria,

um Papista

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