Em relatório divulgado nesta segunda-feira 1º, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, constatou que houve uma “queda vertical” nos delitos praticados no Rio Grande do Norte desde que as Forças Armadas chegaram para socorrer o estado, que desde o dia 19 de dezembro não é mais protegido por policiais militares, civis e bombeiros.

O ministro, revelando os resultados da Operação Potiguar III, explicou que houve um decréscimo de assassinatos no estado desde a última sexta-feira 29, quando foram registrados 18 homicídios – número, este, que caiu para 11 no dia seguinte, dois no último dia de 2017, e apenas um nesta segunda-feira. Outros crimes, como arrombamentos também registraram queda, de acordo com Jungmann.

Ao todo, foram 380 ações, entre rondas e patrulhamentos. Durante a virada do ano, cerca de 100 viaturas se encontravam nas ruas do estado.

“Considerando as milhares de pessoas que estavam nas ruas, o resultado é excelente. Prometemos trazer tranquilidade e cumprimos. Entregamos tudo o que prometemos”, disse Raul Jungmann, lembrando que esta é a terceira vez que as Forças Armadas precisam intervir no Rio Grande do Norte – algo que, segundo ele, não pode continuar. “Trata-se de uma situação extraordinária e que não pode perdurar. A constituição não permite. Cumpre ao estado restaurar a segurança aos cidadãos”.

Durante seu pronunciamento, o ministro pediu mais uma vez que a força policial potiguar volte às ruas. Ele elogiou aqueles que desistiram da paralisação para se juntar às equipes das Forças Armadas e prometeu que medidas estão sendo tomadas para que os salários dos servidores da Segurança sejam quitados.

Confira a relação dos outros crimes registrados:

Arrombamentos: 6 (entre 26 e 28 de dezembro); 3 (entre 29 e 31 de dezembro)

Furto: 7 (entre 26 e 28 de dezembro); 9 (entre 29 e 31 de dezembro)

Receptação: 1 (entre 26 e 28 de dezembro); 0 (entre 29 e 31 de dezembro)

Roubo: 131 (entre 26 e 28 de dezembro); 100 (entre 29 e 31 de dezembro)


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