Renato Faria, advogado do motorista do ônibus que capotou em São Pedro/RN após colisão com motocicleta

Na manhã desta terça (02), o Sr. José Orlando de Oliveira Augusto, popularmente conhecido por Ninho, que dirigia o ônibus que se envolveu em um acidente próximo a cidade de São Pedro neste último domingo (30), se apresentou e depôs perante a autoridade policial na Delegacia Regional de Polícia Civil de São Paulo do Potengi/RN.

O acidente aconteceu na manhã deste domingo (30) em São Pedro/RN, quando o ônibus, que foi fretado para um passeio, havia acabado de sair de São Paulo do Potengi com destino à Lagoa de Boa Água, em Nísia Floresta. Na ocasião cerca de 40 pessoas ficaram feridas, entre elas uma grávida e várias crianças, segundo matéria veiculada pelo G1. Além das pessoas feridas, um homem que pilotava uma motocicleta morreu após a colisão.

Segundo o depoimento do Sr. José Orlando prestado perante a autoridade policial, “o motociclista vinha perdendo o controle da moto em que estava” e que “diante disso reduziu a velocidade do veículo em que dirigia, contudo, o motociclista perdeu o controle da moto e veio a cair, exatamente na faixa contrária, faixa esta em que vinha o ônibus. Não teve como fazer nada, apesar de vir a apenas 60 km/h. Após passar por cima do motociclista, o ônibus que guiava saiu de seu controle e acabou deitado na ribanceira, tendo ficado com as rodas para cima”, afirma o motorista do ônibus.

Embora diante de uma situação de extrema tensão, o motorista afirmou também que “imediatamente desceu do ônibus e foi tentar socorrer o motociclista, porém percebeu que este já estava morto” e “que então retornou para o ônibus e começou a auxiliar as pessoas a saírem de dentro do veículo”.

O advogado do motorista do ônibus envolvido na colisão, Renato Faria, falou com a impressa local: “o Sr. José Orlando veio espontaneamente perante a autoridade policial esclarecer todo o ocorrido e contribuir com a justiça”.

Perguntado sobre uma possível responsabilização criminal do motorista do ônibus pela morte do motociclista, o advogado afirmou que: “não houve qualquer conduta criminosa por parte do meu cliente, o que houve foi um acidente inevitável. O Sr. José Orlando dirigia em uma velocidade compatível e possuía todos os requisitos para estar dirigindo o ônibus. Lamentavelmente o condutor da motocicleta perdeu o controle e caiu na faixa contrária no exato momento em que o ônibus passava. Só restou prestar socorro aos feridos, evitando outros óbitos”.

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