Ângela Paiva disse que hoje não há “dificuldades financeiras”
Ângela Maria, reitora da UFRN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) irá rever as prioridades da administração para manter as atividades apesar da redução dos repasses federais. A orientação foi para que direções de centros e demais unidades revisem o planejamento de ações para o ano de 2015 e faça as adequações necessárias às restrições. Universidades Federais de todo o país tem sofrido um corte de 30% no orçamento, que segundo o Ministério da Educação, a redução nos repasses é uma das medidas de ajuste fiscal e que  será mantido até a aprovação do orçamento da União, que depende do Congresso. 


Ao contrário de algumas instituições de ensino superior, como a Universidade da paraíba e de Campina Grande, no estado vizinho tem enfrentado dificuldades para manter serviços terceirizados, bem como programas de bolsas, a reitora da UFRN Ângela Maria Paiva Cruz afirma que, por ora, não suspensão de serviços, tampouco atraso em pagamento de fornecedores. “Não estamos enfrentado problemas financeiros, mas adequando as principais necessidades à realidade orçamentária”, disse.


Mediante a pendência da aprovação do orçamento 2015, a orientação interna é que em vez de se fazer um corte linear, a administração central reveja, junto com dirigentes de unidades acadêmicas (os centros acadêmicos), suplementares e descentralizadas o que está planejado, estabelecendo as ações prioritárias, de forma que o desenvolvimento institucional não seja afetado”.

A Universidade estaria  cumprindo os compromissos assumidos, como obras contratadas, convênios e demais contratos de serviços, como luz, água e outros. “No momento seguimos trabalhando dentro da normalidade”, frisou  a reitora sobre a restrição orçamentária das universidades. A redução está prevista em Decreto n. 8.389/15, do governo federal.

Ângela Paiva atribui a queda e morosidade no repasse ao fato da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) ainda não ter sido  aprovada pelo Congresso. “O MEC já recebeu um crédito extraordinário de 74 bilhões para investimento em obras e a UFRN cerca de 30% do solicitado para custeio. A reitora disse, ainda, “que por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), os reitores estão trabalhando junto à esfera federal, para que não haja cortes no orçamento das instituições”.


Tribuna do Norte

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