Quarenta e quatro cidades potiguares tiveram o primeiro repasse de julho do Fundo de Participação dos Municípios retido por causa de dívidas com o Governo Federal. Para a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), a falta do repasse afeta as gestões municipais, comprometendo os pagamentos realizados pelos prefeitos e o equilíbrio financeiro programado pelas gestões.
“As prefeituras tentam driblar a crise de todas as maneiras, lidando com muitas responsabilidades financeiras e poucos recursos, e contam com o FPM para isso”, diz Naldinho, presidente da Femurn e prefeito de São Paulo do Potengi.
O FPM é um repasse de verbas do Governo Federal para os municípios brasileiros. A distribuição é feita de acordo com o número de habitantes, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o valor é dividido em três cotas mensais. Quando o município tem dívidas com o governo federal o repoasse é retido e o valor é abatido da dívida.
G1 RN