Monsenhor Expedito, em uma de suas viagens missionárias encontrou esse poema num mural de uma igreja, achando-o muito bonito copiando o mesmo. Uma prova do amor incondicional e adoração pela Eucaristia, cujo iluminado autor é desconhecido.
O Profeta das Águas pediu que esse poema fosse colocado no seu caixão no dia do seu sepultamento. O pedido foi atendido pelo editor deste blog, sua esposa Vera Lúcia e por Conceição de Luizinho.
Hora Divina
Hora feliz do céu! Hora divina
Das finezas sem par do Salvador,
Na qual, à voz do padre, a pequenina
Hóstia se torna o corpo do Senhor.
Hora feliz do céu! Deus ilumina
A mente humana, e então, cheia de amor,
A alma presente, e vê Deus que se inclina
No mesmo gesto amigo e redentor.
Hora feliz do céu! Hora de encantos,
De carícias, de afetos, tais e tantos
Que assaz nos diz quando Deus nos quer!
Meu Jesus, ao findar minha carreira,
Dai que seja a hora, derradeira
A da última missa que eu disser.