Foto: Ilustrativa/reprodução
Por Santo Tito
Há algum tempo ouço rumores de que uma fábrica de carrocerias, egressa de São Paulo (SP), estaria vindo se instalar no Polo Industrial de São Paulo do Potengi. Exatamente num terreno pertencente ao município, onde se encontra o ferro-velho do Piúba.
Como o nosso intuito é sempre estar a par daquilo que beneficia o município, fomos atrás de informações concretas. E a pessoa com poder de nos prestar essas informações era exatamente o dono do ferro-velho. Aquele que poderia estar causando algum empecilho para a instalação da fábrica.
Mas, a princípio, não era aí que estava o problema. Vamos entender uma coisa: Se o Piúba está ali há mais de dez anos, e somente queria que lhe alocassem um espaço onde pudesse dar continuidade ao seu trabalho, onde está a dificuldade?
Precisamos esclarecer uns pontos para que tudo fique bem claro. Não tivemos oportunidade de falar com o responsável pela instalação da empresa, que está hospedado aqui em São Paulo do Potengi, mas é sabido que ela vai demandar uns setecentos empregos diretos. Também sabemos que foi oferecido ao Piúba três terrenos. Ele não aceitou. E nem poderia aceitar. Um era escondido, e os outros dois ele ficaria comprometido com o aluguel. Impensável.
Mas o mais interessante de tudo isso é que uma cidade de Pernambuco já tem o terreno com a terraplanagem pronta para a sua instalação, além de outras mordomias. Outro dado que causa um pouco de estranheza é que, por último, foi liberado um terreno do próprio município há mais ou menos uns quatrocentos metros de onde está localizado o ferro-velho do Piúba. Temos a resposta para tudo isso que está acontecendo, mas o leitor é que terá de procurar a sua.
Quem conhece o Piúba sabe das dificuldades que teria para transferir toda a sua estrutura de maneira organizada. Em conversa com ele fomos informados que logo após finalizado o Carnaval foi procurado pelos responsaveis pelas edificações da fábrica, para obter notícias sobre o andamento do que lhe fora prometido pela administração local. Naturalmente que a resposta não foi a que eles gostariam e ter ouvido.
Vamos ficar observando o desenrolar dessas negociações, para podermos dar uma resposta ao leitor de acordo com o andamento das tratativas. Mas sabendo que a as despesas de realocação estão sob a custódia da prefeitura, que já antecipou dificuldades financeiras.