
Jade Abreu/Metrópoles – No desfile, Trump leu o juramento de novos soldados e apresentou novos equipamentos militares, que demonstram o poderio bélico dos EUA, como cães-robôs que conseguem ir a lugares que humanos não vão.
Houve, também, atos favoráveis ao republicano, mas os que chamaram a atenção foram os contrários ao presidente: cerca de 2 mil em todo o país, sendo 200 apenas na região da Califórnia. O estado no oeste dos Estados Unidos tem sido palco de manifestações contra a política anti-imigração do republicano nas últimas semanas.
No Kings
De acordo com o jornal Los Angeles Times, houve registro de gás lacrimogêneo contra os manifestantes neste sábado. Algumas pessoas foram detidas e até mesmo feridas.
Um dos casos mais marcantes foi no condado de Culpeper, na Virgínia, em que um homem de 21 anos foi preso ao dirigir intencionalmente contra uma multidão. O caso foi divulgado pelo departamento de polícia do condado.
O jornal New York Times acompanhou uma manifestação de cerca de 150 pessoas na Filadélfia. O público levava consigo slogans contra o serviço de imigração dos Estados Unidos, o ICE.
O movimento anti-ICE se somou ao No Kings (sem reis, em tradução livre), que protestou contra o governo de Trump.
Em contrapartida, Trump organizou uma das maiores paradas militares da história para ocupar Washington, a capital do país. Os desfiles oficialmente celebram os 250 anos do exército americano, mas opositores apontam que ele está fazendo o evento, que custou mais de US$ 40 milhões, ser sobre ele, já que os cartazes usavam fotos do republicano.
A parada militar foi anunciada há duas semanas, quando começaram a se avolumar protestos contra o presidente. Nos Estados Unidos, eventos desse tipo não ocorriam desde 1991. Quase 7 mil soldados participaram do evento.
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