Por @silveriofilho

Vi hoje pela manhã uma notícia dos jovens do Jornal da EE Maurício Freire, informando que a escola havia realizado uma manhã de atividades com os jovens do Ensino Médio, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Fiquei muito feliz, e tive um pouco de nostalgia.

Nunca estudei no MF, mas tenho boas lembranças da escola, pelos tempos em que meu pai foi diretor, três oportunidades ao todo. Sempre amou demais o lugar, especialmente a relação com o alunado.

Defendia, como ainda defende, que a escola não é para ser um espaço de “carão”, de medo, de receio. Não é para ser um espaço em que se ensina de cima para baixo, mas no qual que se ensina de modo circular, pelo respeito mútuo entre professores, alunos, servidores e pais, cada um com a sua valiosa função no processo de ensino/aprendizado.

E nesse processo, não cabe à escola apenas empurrar normas, contas ou regras, mas formar, criar redes de interação e conscientização. São os jovens que agora estão no ensino médio que formarão a sociedade dos próximos anos, sociedade que não se forma só com letras e fórmulas matemáticas, mas com consciência, empatia, senso de responsabilidade.

Nesse ponto, parabenizo a postura de incentivar a criação de laços entre os diversos setores da escola em prol da conscientização em relação ao autismo. O preconceito é uma barreira que atrapalha o diálogo, os laços e o conhecimento, e, por isso, precisa ser derrubada.

Que os laços se fortaleçam, e esses jovens, no futuro, deem frutos para uma sociedade mais plural e democrática.

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