Por Santo Tito

O IBGE disponibiliza os dados coletados para permitir que eles auxiliem os governos a estabelecerem as suas metas, os seus organogramas, os seus projetos e tantas outras projeções sociais.

É de se acreditar que os municípios, as células mais importantes dentre as diversas partes que compõem o estado brasileiro, deveriam ter, também, um “instituto” específico para aferir as suas potencialidades econômicas. De tal forma que, ao longo do ano, fosse possivel avaliar quais as atividades merecedoras de um olhar especial, e da necessidade de redefinir a sua infraestrutura, a fim de atender a possíveis movimentos turísticos passiveis de aquecer a economia.

Muita das vezes acredita-se que quando o comercio ganha, esse ganho não se traduz em beneficio financeiro para o município. Ledo engano. Pois quanto mais conseguimos aquecer esse setor mais valores agregados estarão, das mais variadas formas, disponíveis para os cofres municipais.

Como acontece anualmente, do primeiro até quarto dia do mês de janeiro, São Paulo do Potengi foi agraciado com a visita educada de um enorme grupo de motociclistas vindos dos mais variados estados do nosso pais.

Por ser uma atividade particular que necessita de um F. Silva como interlocutor, não se deve relegar a segundo plano o único evento em que, literalmente, todos ganham. Isso porque todos, sem exceção, os que participaram do movimento são pessoas com capacidade financeira suficiente para atender nossos anseios.

E, mais ainda, como educação atrai educação, algo que, quer queira quer não, estamos carentes, mesmo com o aumento exponencial dessas potentes máquinas que nos visitaram, até parece que o ruído das nossas foram abafados com o “silêncio” das mais de quinhentas rodando por São Paulo do Potengi. Eles, com suas poderosas maquinas, nos deram uma lição de civilidade ao nos brindarem com um fenômeno acústico caracterizado pela ausência de sons (castradores), diferentemente do que poderíamos esperar depois de nos depararmos com aquele enorme conjunto de motociclistas montados naquela quantidade de enormes cilindradas.

E, pasmem, elas chegaram mudas e saíram caladas.

Não sabemos como estão estruturadas as pastas do Turismo e do Meio Ambiente, mas, inocentemente, entendemos que elas, pela sua proximidade com os possíveis gargalos que estudos possam demonstrar existir, estariam mais capacitadas a atender um “metiê” que apresente projetos susceptíveis de serem subsidiados pelos governos superiores.

Os motociclistas que, por quatro dias, lotaram nossa cidade ocuparam quantas pessoas? Quantos eram? Qual foi o aumento no faturamento do comercio local? Quais foram os profissionais mais requisitados? E a agressão ao meio ambiente? Houve? Não houve? O que precisa melhorar? O que precisa proibir?!….

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