General Amaro e presidente Lula em cerimônia de posse de Amaro como ministro do GSI — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antonio Amaro dos Santos, empossado nessa quinta-feira (4), informou ao Valor que a segurança do presidente da República passará novamente a ser de responsabilidade da pasta. No início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante da crise de confiança com os militares, o petista ordenou que a proteção fosse feita pela Polícia Federal.

O anúncio restabelece parte das atribuições do GSI, esvaziado na gestão petista. Em relação à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que foi transferida por Lula para a Casa Civil, o general declarou que a decisão já está tomada pelo presidente e o órgão não voltará mais ao GSI.

“Em relação à segurança imediata [do presidente da República], já foi definido que ela voltará para o GSI. A própria medida provisória estabeleceu um prazo para o serviço de segurança extraordinária imediata que é o final de junho”, disse. “Então ainda temos dois meses aí para fazer uma transição”, complementou.

Valor Econômico

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