Por @silverioalvesfilho

Há séculos, se discute sobre o que é a política, para quê serve, como deve ser praticada.

De lá para cá, as sociedades mudaram muito, e a política também, porque embora seja instrumento de mudança social, a política é, ao mesmo tempo, um reflexo da sociedade.

No Brasil, especificamente, vivemos uma revolução de mídia nos últimos anos: o Tiktok, o Reels, os shorts do Youtube etc mudaram profundamente a indústria da música, da cultura, da informação e começam a influenciar, também, na forma como se realiza uma comunicação política.

A redes vieram para ficar. Quem delas entende, melhor se comunica e está um passo na frente do adversário que não sabe trafegar no novo mundo.

Esses novos meios de se fazer política, porém, não são necessariamente bons nem ruins: dependem do conteúdo que colocamos neles. Por isso, devemos colocar nele o melhor conteúdo.

Um conteúdo que lembre que o “fazer política” deve ser voltado para o bem social; que lembre que os debates entre adversários, por mais acalourados que sejam, não devem incluir agressões físicas ou morais; que lembre que os políticos passam, mas a sociedade que precisa de uma boa política sempre vai existir.

Passada a polarização ferrenha das eleições nacionais, temos a oportunidade de não cometer o mesmo erro em 2024. Temos a oportunidade de defender um debate político efetivo, de propostas, de discussões e de soluções de interesse comum.

Os meios estão aí. O conteúdo, depende da gente. Que conteúdo você vai ajudar a construir?

Na imagens, os amigos Geilson e Jairo, conscientes de que numa democracia existem valores bem mais importantes do que a a mera disputa.

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