Por @silverioalvesfilho

Hoje recebemos com tristeza a notícia do falecimento de Sales Mariano, conforme já noticiado aqui no blog.

Minhas lembranças dele remetem à infância, quando íamos ao sítio que, após a morte de seu pai, Paulo Mariano, ficou sob seus cuidados.

Íamos a pé, por onde hoje é o Bairro Antônio Gomes. Passado o Bairro, atravessávamos o Rio Potengi para chegar ao local. Como eu era pequeno, a água batia na cintura, mas eu contava com a ajuda do meu pai.

No sítio, meu pai geralmente “tomava uma” com Sales, Joao Maria, seu irmão, e Santo Tito, seu cunhado.

Tenho boas e nítidas lembranças da época.

Lembro da areia clara e fina que vinha após o rio e me remetia a uma “praia sem sal”.

Lembro das árvores. Havia lá de todo tipo: manga, umbu, cajá, pitomba etc.

Lembro ainda com mais clareza de um pavão que havia no local. Penas imponentes, com um azul brilhante distinto. Uma obra arte que possuía a assinatura do próprio Criador.

Bons tempos de uma infância feliz, recordados, infelizmente, em razão de uma notícia triste.

Na imagem, eu e Mariano, filho de João Maria e Zilda, em uma das árvores do sítio.

O corpo de Sales está sendo velado na Uniplan, em São Paulo do Potengi, de onde sairá para ser sepultado no cemitério local, às 7h da manhã deste domingo.

O descanso eterno, dai-lhe, Senhor.

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