Por Silvério Alves Filho

Hoje, 19, participamos da santa missa dominical, que também foi celebrada em ação de graças pelos 60 anos da chegada das irmãs da Divina Providência a São Paulo do Potengi e da fundação do Colégio São José.

No altar, muitos alimentos que serão doados para famílias carentes da Paróquia. Não poderia ser diferente.

Desde a chegada das irmãs ao município, a sua atuação evangelizadora foi marcada pela vivência do amor prático, a caridade, sem a qual, nas palavras de São Tiago, a fé é morta em si mesma (Tg 2, 26).

A fé cristã não é uma fé “em tese”. O amor, do qual Deus é a essência ( I Jo 4,8), não é um amor “em tese”.

Sabemos disso porque Cristo, ao dar o principal mandamento sobre o amor, disse aos discípulos: “Amais-vos uns aos outros COMO EU VOS AMEI” (Jó 13,34). Ora, Cristo não amou só com palavras; ao contrário, amou entregando-se de corpo e alma na cruz.

É nesse sentido que Dom Helder disse que Deus não o havia feito pastor de “almas desencarnadas”.

Aqueles alimentos no altar de hoje nos recordam essas lições, expressadas muito bem pelo apóstolo Tiago quando escreveu que nossa fé não tem proveito se, ao vermos um faminto, “desejamos o bem” a ele, mas não o ajudamos com alimento (Tg 2, 14-17).

Ao ver aquele altar, impossível não lembrar da lição de Monsenhor Expedito no seu livro Pelos Caminhos do Potengi, quando escreveu, citando Santo Irineu: “A maior glória de Deus é o homem vivo”. Ao que hoje acrescento: vivo e de bucho cheio!

Em nome de Jesus, sob a intercessão de Monsenhor Expedito.

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