Depois de ter sua casa alvo de um ataque de drone neste sábado (19), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a tentativa de assassiná-lo foi “um grave erro”.
O premiê, que está em guerra contra o Hamas há um ano e também protagoniza conflitos com o Irã e com o grupo extremista libanês Hezbollah, disse que o objetivo do ataque era matar ele e sua esposa, Sara, mas que ele não será intimidado:
“Os enviados do Irã que tentaram hoje assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Eu digo aos iranianos e seus parceiros no eixo do mal: qualquer um que prejudicar os cidadãos do Estado de Israel pagará um preço alto por isso. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte. Alcançaremos todos os objetivos da guerra que estabelecemos e mudaremos a realidade de segurança em nossa região por gerações”, declarou.
O atentado foi confirmado mais cedo por um porta-voz do governo israelense. Netanyahu não estava em casa e ninguém ficou ferido.
Nenhum dos grupos da Resistência Islâmica que estão em conflito com Israel desde o ano passado, assumiu a responsabilidade pelo ataque.
De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, ele não esteve no local na última semana. No entanto, vizinhos relataram ter visto uma comitiva saindo do complexo neste sábado.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, neste sábado, e disse que estava aliviado que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estivesse seguro após o ataque.
A ofensiva foi a primeira direcionada ao premiê israelense desde o início da guerra, há mais de um ano, e ocorreu no mesmo dia em que o Hezbollah lançou drones e foguetes contra diversos pontos de Israel após anunciar uma nova e ampla fase da guerra.
g1