Por Santo Tito
Às vezes, por intuição, teimamos em esquecer de personagens tão importantes, os quais não se encontram onde se encontram meramente por ficção. Eles querem estar onde estão por si próprios e não como meros coadjuvantes.
Todos sabem quem é a MÃE DOS POBRES. Também é notório que não foi ela própria quem auto se denominou. O mesmo aconteceu com o codinome JÃO MARIA DA CASA VERDE. Esses personagens, com personalidades díspares, porém respeitados de acordo com as suas cidadanias dentro da sociedade local, têm histórias bem particulares, que em nada coincide a de um com a do outro. A não ser pela ideologia do momento. Esses são os principais parceiros de NALDINHO.
Mas não é só isso. Ela, Vênus, a MÃE DOS POBRES, já foi testada e foi aprovada. Sem demérito para a atual detentora do cargo que, talvez até por ignorância nossa, pois não somos detentores do conhecimento global, a falta de saber sobre o desenvolvimento do que ocorre dentro da pasta não nos permite fazer juízo de valor. Entretanto, o momento atual não carece de cometermos o uso errôneo da balança, e sim o de pensar em ir para a urna com a certeza de que sabemos o que é melhor para o futuro da nossa periferia.
Afinal, porque insistimos tanto nessa representação social? Exatamente porque são eles quem elegem os profissionais do Executivo; são eles quem mais precisam das prefeituras; são eles que precisam ser peneirados para algumas posições de importância administrativa; são eles quem mais precisa do SUS, da farmácia básica, de resolver o papel da luz e da água. Mas, além de fazerem parte de um dos títulos da contabilidade pública que os protege, o mais importante, e QUE ELES AINDA NÃO SABEM, é serem reconhecidos como os principais atores do pleito. Por isso mesmo, deixam essa escolha recair naquele que tiver a argumentação financeira mais plena.
O embelezamento da cidade, mais direcionado aos grandes comerciantes, não tira o mérito do executivo, porém não resolve problemas bem mais importantes para o cotidiano dos que não têm o mesmo convívio dos abastados que estão no centro. Se fossemos fazer uma enquete/pesquisa de reivindicações com os mais desprotegidos, acreditamos que calçamento alcançaria o pódium com facilidade.
E aí, quando nos apropriamos da figura messiânica de JOÃO MARIA DA CASA VERDE, vemos nele o único político com os atributos necessários que se dispôs para compor a chapa oposicionista. A ele o candidato opositor, detentor de três mandatos, deve a configuração legal da sua chapa. Sem estar no holofote das grandes corporações, foi a bala de prata encontrada por NALDINHO no confronto com um oponente que entrou para o embate na posse de um capital político, administrativo e financeiro de fazer inveja.
Agora, na hora do “venha ver”, na reta final, quem melhor souber capitalizar o seu plano de governo, aliando com o futuro socioeconômico da nossa São Paulo do Potengi, tende a ser aquele que será melhor avaliado pelo eleitor na hora de, SÓ, lá em frente a urna, depositar a sua total e irrestrita decisão de “PARA QUEM VAI ENTREGAR OS DESTINOS DO SEU MUNICÍPIO PELOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS”.