Por Santo Tito, funcionário aposentado do Banco do Brasil
Imaginem o valor de um voto.
Foram varias as legislaturas pelas quais passou um único quarteirão (o último) da rua Manoel Henrique, a duzentos metros da Igreja de Monsenhor Expedito, a partir do encontro das ruas Antonio de Oliveira Azevedo e Sebastião Ferreira (Seu Tonho Azevedo, Pai de Cesar, e Tiãozinho) sem que fosse notada a sua existência para qualquer melhoramento. A Rua do Abandono tem serventia apenas como lixão dos residentes nas adjacências.
Recentemente prepostos da Prefeitura Municipal despejaram uma carrada de metralha fazendo com que os vizinhos, esperançosos, exultassem de alegria. “Agora vai”!. Foi nada, era apenas uma metralha que ficou parada lá por mais de quinze dias, apenas para prestar um favorecimento, e retirada no dia quatro de junho.
A Rua do Abandono é tão abandonada que o encanamento d’água é na flor da terra. É o local onde mais se desperdiça água tratada, pois frequentemente os canos são danificados pelo trânsito de caminhões pesados. No dia cinco de junho, já estava nesta situação novamente. Demos inicio a esta mensagem com “Imaginem o valor de um voto.”, porque alí, qualquer que seja o candidato, o voto é minguado.
Pesquisando no Seu Google, olhando para o mapa da nossa cidade e analisando criteriosamente a Rua do Abandono, numa área com raio de trezentos metros a partir da Igreja de Monsenhor Expedito, ela é a única desassistida pelo poder público, todas as demais estão calçadas e iluminadas. Quem quiser pode tirar a prova dos nove. Faz parte de uma massa falida pelo simples fato de estar situada nos fundos das casas que têm frente para a Rua Oscar Marinho. Exatamente onde se concentram os votos. Perde até para um beco com cinquenta metros de extensão a partir do centro da bendita, que atende com calçamento a uma empresa da nossa cidade. A impressão que se tem é a de ela não é parte integrante da cidade.