Em Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, neste sábado (26/8), uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o mandatário, a entidade não “representa aquilo para o qual foi criada” e está “longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945”, quando foi instalada.

Além de defender uma ampliação de países, Lula ressaltou que a instituição precisa dar mais espaço e voz a nações emergentes.

“O Conselho de Segurança, que deveria ser a segurança da paz e da tranquilidade, é o que faz a guerra sem conversar com ninguém. A Rússia vai para a Ucrânia sem discutir no Conselho de Segurança. Os Estados Unidos vão para o Iraque sem discutir no Conselho de Segurança. A França e a Inglaterra vão invadir a Líbia sem passar pelo Conselho de Segurança. Ou seja, quem faz a guerra, quem produz arma, quem vende armas são os países do Conselho de Segurança. Está errado”, disse.

Metrópoles

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