Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Condenação a líderes religiosos que abusaram de menores, combate ao aborto, acolhimento aos homossexuais, importância da atenção aos avós e idosos em geral, perigos da tecnologia, combate às guerras: nos primeiros três dos cinco dias em que permanecerá em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa Francisco não fugiu de temas polêmicos, aos quais mesclou posturas conservadoras valorizadas na Igreja Católica.
Criada em 1985 pelo papa João Paulo 2º (1920-2005), a Jornada Mundial da Juventude é o maior evento mundial da Igreja Católica, e deve reunir em Lisboa 1 milhão de pessoas de mais de 150 paises.
Ontem(04), o Papa almoçou com dez participantes da JMJ. Durante a conversa, condenou as guerras – sem citar a Ucrânia – e o aborto, pediu atenção e valorização dos avós e idosos e contou piadas. “Falamos sobre a eutanásia, o aborto e a questão dos avós e o convite para não deixá-los sozinhos”, disse o colombiano Luiz Carlos Duarte, que participou do almoço, à agência EFE.