Autor: Professor e Escritor José Ferreira da Rocha

Maria, aquela que foi predestinada para ser a Mãe de Deus, desde toda a Eternidade, aquela que foi neste Mundo, a nobre Mãe do Divino Redentor. Aquela que concebeu, gerou e alimentou o Cristo. Aquela que o apresentou ao Pai, no Templo, e padeceu com Ele, quando agonizava na Cruz.

A devoção, o culto a esta querida Mãe, não é de hoje, é de antigos dias. foi através dos descobridores portugueses, que a devoção à Virgem Maria chegou às Terras Brasileiras, em 1500. Sabe-se que foi, da Torre de Belém, próximo ao antigo Mosteiro dos Jerônimo (Portugal), em uma antiga Capela dedicada a Nossa Senhora de Belém, que os navegadores se reuniam em oração, para solicitar a proteção da Virgem Maria.

Sabe-se também, também, que um dos três navios tinha como denominação, Santa Maria, junto às duas outras, Pinta e Nina. Ainda em Terras recém-descobertas e evangelizadas, se sobressai a grande figura do Missionário Jesuita e o primeiro Mariólogo das Terras Canárias,em Terras Brasileiras, o inomável José de Anchieta (1534-1597) nosso maior Missionário, o nosso indiscutivelmente , Padre Poeta, autor do mais extenso e do mais belo poema dedicado a Virgem Maria, com os seus 4.172 versos escritos, nas areias das praias de Iperoig, onde descreve a bondade, a beleza e a glória da Mãe de Deus.

Além de toda essa riqueza espiritual ele era, também, um Mestre de Saber Insigne, um formador de inteligências, enfim, um pedagogo sábio e santo que, com muita justiça, foi escolhido como Patrono dos Professores Brasileiros.

O Padre Antônio Vieira foi outro célebre Jesuíta que nos deixou vários Sermões dedicados a Nossa Senhora, por ocasião de suas Festas, avivando, cada vez mais, a devoção e o amor à Mãe de Deus. A herança portuguesa fincou raizes, nas Terras Brasileiras, pois a figura de Maria de Nazaré, no seu Aspecto Antropólogico, possuia as características almejadas por qualquer criatura humana. Sua Maternidade é a que está mais presente nos anseios do Povo Brasileiro, seguindo-se de uma Confiança, em sua poderosa intercessão, nas situações mais difíceis da vida.

Maria de Nazaré, a ùnica entre as Mulheres, escolhida por Deus, para ser a Mãe terrena do seu Divino Filho. Aquela que Gestou o Corpo Humano de Jesus, o Salvador. Aquela que é Patrimônio da Humanidade e Mãe da Nossa Igreja. Salve , Ó Excelsa Mãe! Salve Aquela que se tornou a Habitação da imensa Majestade. Salve Aquela que nos trouxe a Esperança do Mundo, o adorno dos séculos e a comum alegria de todos.

Que cada um pergunte-lhe , no silêncio do coração de filho (a): “Mater quid me vis facere? ” Ela, de certo responderá,: ” Quase flumen pacis et non afflictionis sis, nil amplius oro”. “Mãe que queres que eu faça”. “Sejas, como um rio de paz, e nunca de aflição, nada mais eu peço”, responderá Ela.

Foto acima: Dedé Ferreira discursando na APLA. José Ferreira da Rocha, é potengiense de nascimento, Professor, Escritor, Membro da Academia Potengiense de Letras e Artes.

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