O Senador Bolsonarista Magno Malta fez um comentário imbecil esta semana. O que não é novidade. A novidade é o racismo descarado.

Falando sobre o vergonhoso caso de racismo contra Vinicius JR. na Espanha, o senador insinuou que havia certo “vitimismo” do jogador. “Vitimismo” é como racistas covardes chamam o racismo.

Mas não parou por aí: para enfatizar que seria “vitimismo”, questionou o motivo pelo qual os defensores dos macacos não se pronunciaram ao ter o nome do animal vinculado a Vini. Dá para acreditar que essa fala saiu de um Senador da República? Um racismo tão descarado desses?

Mas, por incrível que pareça, ainda não parou por aí. Magno tinha que ser, além de racista, machista. Disse que Vini deveria entrar em campo com uma leitoa branca, para mostrar que “não tem nada contra brancos”, e que “até os come”, insinuando que o jogador “comeria” mulheres brancas. Comentário de cunho racista, machista e depravado. Inesperado, até para Magno Malta.

Magno depois foi tentar justificar o injustificável. Tentou manter limpa a sua “reputação” de cristão defensor da moral, da família e dos “bons costumes”. A imbecilidade, porém, foi tão grande que não teve como “tapear” nem os seguidores fiéis.

Para a tentativa de tapeação de Magno, deixo a frase do Senhor Jesus, que ele diz que segue: “A boca fala o que o coração está cheio” (Mt 12, 34).

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