Por Santo Tito
Estamos num dos pleitos mais estimulantes das últimas temporadas eleitorais. Como eleitor muito peculiar, tenho meu perfil prático para as escolhas.
Normalmente inicio pelos vereadores, potencial começo da corrida para o executivo. E, como diz quem conhece bem essa minha característica, estou sempre procurando por um/a jovem esclarecido/a, de boa índole, com os predicados necessários que o assento exige.
Mas tenho que, de novo, fazer aquela ressalva quanto a ter que me dirigir àqueles que vão se submeter a essa leitura falando no monolítico “eu”. No entanto vocês haverão de convir que outra fórmula não existe. Pois terei que relatar fatos e atos vistos apenas por mim.
Primeiramente temos que admitir que o jogo político se restringe àquilo que as pessoas objetivam como resultado positivo do seu voto. O regramento das leis sociais que regulam o uso e a distribuição dos recursos arrecadados através de impostos e taxas, emanam da Constituição Federal e que, sob rígida observação do Legislativo, devem ou deveriam ser executadas pelo Executivo da mesma circunscrição.
Duas situações muito simbólicas aconteceram na convenção que indicaria o candidato adversário do atual gestor municipal em São Paulo do Potengi. Primeiro o “exviceprefeitodoatualprefeito” é o contemporâneo vice do concorrente. E na convenção que indicaria o adversário do atual gestor, em uma aparição apoteótica, eis que a “exprimeiradama” brota, surgindo carregada pelas mãos, braços, abraços, beijos do povo feminino, como se fora um lampejo de esperança que aquela figura mitológica estivesse trazendo na forma de presente “dum” pequeno passeio aos confins do universo.
Frente àquela tremenda recepção, nos deparamos com a seguinte pergunta: Será que a “banca examinadora” não trocou o nome dos candidatos? A euforia estava tão fora do natural que, muito embora as pesquisas, cada vez mais entristecedoras, estivessem apontando para uma derrota histórica, o entusiasmo entusiasmava.
Excetuando um/a ou outro/a jovem mais inflamado, cuja intervenção do “di-jay” amenizava, sempre alerta para com os excessos, as falas foram decorosas, corteses, sem desabonos. Simplesmente pautadas em cima de ajustes pelos quais a sociedade mais carente clama.
Sendo esta a visão com que se apresenta o atual pleito, esperamos que o diálogo de palanque vá fazer jus ao que se espera e precisa ser esclarecido com bons argumentos sobre os rumos da administração municipal. Retirados aqueles pontuais ataques que não correspondam às agruras e questionamentos do povo que realmente precisa da assistencia pública, entendemos que, neste ano de 2024, estarão se digladiando pessoas de alto nível técnico, social e “educacional.
Para encerrarmos esse monólogo, devemos conceituar um tipo de administração pública que não deva ser protagonista do nosso voto. A Bíblia, em si e no “MEU” entender, foi a primeira Constituição. E ainda, o Advogado que não usa os recursos verbais que nela estão contidos terá mais dificuldade de argumentação na sua vida profissional. Por isso mesmo advogamos que o administrador que pretenda se apoderar dos recursos públicos para fazer de seu os frutos econômicos que ele pode gerar, estará fadado a cometer um vil ato de improbidade administrativa, pois atuou contra os princípios emanados das nossas leis maiores, a Bíblia e a Constituição Brasileira. Em especial por se tratar de uma ação criminosa contra o erário, contra as pessoas mais desprotegidas, desassistidas e que por isso mesmo são as que mais necessitam da cobertura governamental, como também compõem a maior massa dos eleitores e as mesmas que produzem o maior montante das taxas e impostos que são direcionadas à executivos regiamente pagos para exercer a divisão equânime entre assistencialismo e as bases para o desenvolvimento. Rico tem mais chances para sonegar.