Existem poucas unanimidades na política potiguar.

Uma delas é a de que ninguém confia em Carlos Camaleão Alves.

Pertencente à maior oligarquia potiguar do Século XX e início do XXI, Carlos costumava ter uma postura de centro.

Em 2018, no desespero de se eleger, fez “arminha” e se tornou de última hora um “discípulo de Bolsonaro”, hoje mais conhecido como “O Messias Inelegível”. Não se elegeu.

Em 2022, desejando uma vida boa independentemente das contradições políticas, tornou-se “Companheiro Carlos”, fez o “L” e passou a “defender” a democracia. Não se elegeu.

Agora, Carlos Camaleão Alves olha para o seu guarda-roupa, refletindo sobre a cor da roupa que usará na eleição de 2024.

Até o momento, Carlos é um grupo de um homem só, perdido entre os diversos personagens que já foi e ainda busca a ser.

Mas não podemos subestimá-lo.

Sempre haverá um grupo de velhos lobos interessados em apoiar um velho camaleão que, embora não passe confiança, ainda é bem visto por razoável parcela da população da capital.

Categorias