O meu Ano da Fé: Tentações de Jesus – Guiado pelo Espírito do ...

A Palavra de Deus através da Bíblia nos ensina  no Livro do Gênesis, que na época  em que o mundo foi destruído por um dilúvio (40 dias e 40 noites de chuva), Noé com sua família, por permissão divina passou 40 dias na arca para poder sobreviver.

A Bíblia também narra  no Livro do Êxodo, que o Povo de Deus ao sair da escravidão no Egito, liderado por Moisés, passou 40 anos atravessando o deserto, até chegar a Terra Prometida.

Os Evangelhos de Mateus (4: 1-11), Marcos (1: 12,13) e Lucas (4: 1-13), na Escritura Sagrada,  nos ensinam que Jesus Cristo  jejuou por 40 dias no deserto da Judeia e foi tentado pelo demônio. 

Caríssimos leitores, será  que Noé e sua família não tiveram medo e não sofreram com o isolamento, com a solidão da arca, com o fim do mundo do seu tempo? Claro que tiveram medo e sofreram,  porém confiaram em Deus, fizeram sua parte e venceram.

E o Povo de Deus no deserto? Enfrentou todos os tipos de dificuldades, fome, sede, mortes, medo, isolamento, descrença, paganismo, doenças, teimosia… muitos ficaram pelo caminho, mas os que acreditaram na promessa de Deus e fizeram sua parte, chegaram a Terra Prometida, onde corria leite e mel.

E Jesus, o Filho de Deus?  Ele que não precisava sofrer, porém que atendendo ao seu Pai, deu sua vida por todos nós na Cruz.  Será que no deserto Jesus Cristo não sofreu e não teve medo? Claro que sofreu e muito. Mesmo assim, o Salvador do Mundo, foi preso, torturado, crucificado, para pagar a conta de todos nós, ressuscitou, venceu a morte, para nos dá o direito  de também vencê-la e ressuscitar com Ele.

A você que nos honra diariamente com sua valiosa  leitura, citamos para reflexão, apenas três exemplos bíblicos, Noé, o Povo de Deus e Jesus, que tiveram dificuldades, medos, isolamento… porém acreditaram em Deus, fizeram sua parte e saíram vitoriosos. Será que nós, filhos de Deus, que estamos atualmente vivendo nosso deserto, o do coronavírus, cheio de dúvidas, medos, desobediências, egoísmos, descrenças, discordâncias… não somos capazes de acreditar mais no Pai de Infinita Misericórdia e de fazer nossa parte, para que possamos atravessar juntos e vitoriosamente, essa aridez  desértica, muito perigosa e cheia de armadilhas?

Vamos fazer o que nos cabe fazer, para evitar o máximo possível a transmissão e a proliferação do vírus.  Vamos colocar em prática as orientações médicas de higienização, como por exemplo, de lavar as mãos com frequência, manter a distância mínima necessária de um metro e meio de uma pessoa para outra.

Não vamos ficar na rua sem necessidade, evitemos aglomerações, sendo que o mais importante para combater e frear a epidemia, trata-se do isolamento social, ou seja, ficar em casa, só saindo em caso extremamente necessário. Cuidar com especial atenção dos idosos e das pessoas dos grupos de risco, convencendo-as a ficarem em suas residências.

Só assim, unindo forças, orações, autoridades, sociedade organizada, ações concretas, com a participação de todos os brasileiros e brasileiras, cada um fazendo a sua parte, é que vamos vencer essa terrível guerra. 

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