Por @silverioalvesfilho

Hoje pela manhã, 02, estive no @ifrnspp para conversar com as jovens do Grêmio Estudantil Monsenhor Expedito (@gemex.ifrn ).

Conversamos sobre a vida estudantil, as lutas da classe e o modo como o IFRN vem impactando positivamente a Região Potengi nesses quase 10 (dez) anos de história.

Fiz um convite para que as jovens compareçam ao I Encontro “De Jovens Para Jovens: Construindo o Amanhã”, que debaterá pautas públicas de interesse da classe no próximo dia 6, em São Paulo do Potengi.

Tenho em mente que a resolução dos problemas relacionados à juventude no Potengi passa, necessariamente, pela participação da classe estudantil do IFRN, justamente por ser a única escola efetivamente regional.

Sem nunca ter estudado no instituto, acompanho de perto as mudanças que ele trouxe e ainda trará para nossa região.

Antes do Instituto, não se falava por aqui em pesquisa e extensão acadêmica no ensino médio; pouquíssimas eram as aprovações de alunos em universidades federais de ensino superior; não se debatiam, no ensino médio, estratégias educacionais para a resolução de problemas comuns aos municípios da região.

Sob estes aspectos, o IF segue, ainda que não intencionalmente, uma pedagogia similar à do patrono do Grêmio, Monsenhor Expedito.

Para o Padre, conforme bem retratado na tese de doutorado da professora Márcia Maria de Sá (Pedagogia/UFRN) [1], os alunos não devem ser educados para ser meros receptores de conhecimento técnico, mas sim para, por meio do conhecimento, ser sujeitos ativos da história sua e da sua comunidade.

Sobre o tema, esses dias, o professor @dantass.renato , Diretor do Instituto, trouxe-me uma analogia que veio bem a calhar: a luta que Monsenhor Expedito teve para trazer água para matar a sede do corpo, o IF tem para matar a sede do conhecimento.

De fato, que felicidade teria o padre ao ver, na parede do grêmio que leva seu nome, a frase: “Há escolas que são gaiolas, e há escolas que são asas”.

Que tenhamos mais asas, e menos gaiolas.

[1] São Paulo do Potengi: Uma cidade, seu pároco e suas práticas esucativas

Blog Silvério Filho

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