Foto: Stringer/Anadolu via Getty Images
Após não chegarem a um novo acordo sobre a extensão da trégua, Israel e Hamas retornaram ao campo de batalha. Por sete dias, os dois lados do conflito interromperam as ofensivas, de forma a permitir a libertação de reféns, pelo lado dos extremistas, em troca da libertação de prisioneiros palestinos, do lado de Israel. O período contabilizou 345 solturas.
Durante a vigência do acordo, o Hamas libertou 105 reféns que haviam sido capturados no ataque de 7 de outubro a Israel. Desse grupo, 81 são israelenses e 24, estrangeiros, esses negociados fora do acordo.
Do grupo de israelenses, três reféns de cidadania russa tiveram a libertação negociada por Moscou. O grupo extremista destacou a soltura como um gesto de retribuição ao apoio prestado pelo presidente Vladimir Putin.
O acordo firmado entre Israel e o Hamas representou um alívio para as famílias dos reféns, que, após mais de 50 dias de guerra ininterrupta, reencontraram parte dos capturados.
Ainda assim, segundo a mídia israelense, Israel estima que o número de reféns ainda sob custódia do Hamas e de outros grupos da região seja de 137.
Retomada do conflito
Nessa sexta-feira (1º/12), Israel e Hams retomaram as ofensivas. De acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Hamas não concordou em libertar mais reféns, como o combinado. Assim, infringiu os termos da trégua, e a guerra continuou.
De acordo com o gabinete de Netanyahu, o Hamas não libertou todas as mulheres reféns e ainda lançou foguetes contra Israel.
Metrópoles