Por Santo Tito
A crítica é um recado do qual nos valemos para alertar nossos executivos que o caminho por eles traçados as vezes não se coaduna com nossos anseios. Porém existe os excessos, as inverdades, as agressões gratuitas, com os quais não compactuamos. No entanto, se todos pensássemos e agíssemos da mesma maneira que chatice seria. Por isso mesmo não podemos deixar de nos sensibilizar com aquilo que afeta positivamente a nossa visão.
A exemplo disso, diríamos que o brilho que nos é oferecido por ocasião da abertura da festa natalina, onde se comemora o nascimento de Jesus Cristo, a figura mais importante do Cristianismo, a festa da família, foi uma brilhante iniciativa da administração municipal.
Quem não gostaria de andar por ruas asfaltadas? Elas tornam as vias mais macias, tanto para carros como para os transeuntes. A cidade fica mais limpa, mais bonita. Se torna mais quente? Existe excessos? Isso são fatos. Entretanto, sabemos que toda moeda tem duas caras. Aquela estrada, agora rua, que liga o bairro Santos Dumont ao extinto Parque de Vaquejadas, no momento em fase terminal de calçamento, sempre foi alvo desse benefício, embora que na maior parte do seu trajeto exista apenas pastagens e plantação de capim. Porém, muita gente aplaudiu a iniciativa. Inclusive por ali o trânsito de veículos se tornou muito mais intenso. E também podendo se tornar uma zona propicia ao desenvolvimento de loteamentos. O que já se iniciou.
A iluminação da parede da barragem e o tapa-buracos na reorganização asfáltica, entregues àqueles que só têm o horário noturno para as suas caminhadas, não deixa de ter quem aplaudisse a iniciativa. Havia projetos mais importantes que atingisse um contingente maior? Naturalmente que havia. E sempre haverá. Mas, naquele momento, aquela talvez a fosse a opção mais viável. A revitalização de locais históricos e naturais como a capela e a murada do Santos Dumont, que mudaram paisagem e a visão que se tinha do bairro, pode realmente trazer um novo fôlego para o turismo e a economia local. No acesso ao município, o calçamento do Monsenhor Expedito deu mais vida à imagem do nosso “PADROEIRO”.
A implantação e arborização dos passeios públicos não deixam de fazer parte da vontade administrativa de ter um centro da cidade que corresponda ao designío de “Cidade Polo”. A remodelação da praça também fazia parte do traçado arquitetônico daquilo que foi projetado. Sim! Todos os bairros foram beneficiados com uma parcela de calçamento. Falhas? Sim, e daí? Sem elas nada teria sido feito. Agora é a vez do concerto.
São Paulo do Potengi estava carente desse tipo de visão municipalista. Ela chegou e deu no que deu. O nosso prefeito terá mais quatro anos para implantar aquilo que os críticos solicitavam, tornando nossa cidade um espaço mais seguro de se viver, com várias opções para o turismo, e a criação de fontes de renda que pode ajudar a desafogar os desempregados do auxílio governamental.
O bom goleiro necessariamente tem que ter sorte. Exatamente isso que aconteceu na primeira fase sob o comando do atual prefeito. Depois de 13 anos sem que a nossa barragem ultrapassasse o seu nível máximo para ter um encontro com o mar, voltou a ser um ponto de interesse pelos turistas, mostrando a pujança e vitalidade das suas águas. Mas o tanto de recados recebidos pela Governadora do Estado, objetivamente fez com que São Paulo do Potengi fosse presenteado com um acesso de vergonha. Se, na época, ele já fosse uma realidade, Paulo de Alfeu, com seu bólido, não teria tido a infâmia de ser sorteado pelos malfeitores que o abordaram.
Lembrando de lembrar o que este colunista lembraria e os concidadãos lembram todo dia – “LEMBREM DA BARRAGEM CAMPO GRANDE”. Monsenhor lembrou.