Por Santo Tito

Para engalanar a noite do dia 14 de dezembro do ano de 2024. Um sábado. Tal qual um privilegiado espectador no tapete vermelho do Festival de Cinema em Gramado, a cidade mais turística da serra gaúcha. A Lua, ela que, quando tem seu nome posto em referência sempre é para propiciar uma gama de elogios a acontecimentos únicos, vestiu-se com a sua melhor indumentária para prestigiar a festa mais importante da família cristã.

Não sabemos quando nem de quem surgiu a ideia. O que percebemos é que, tanto empenho em promover a abertura para os festejos em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo, tem um quê que não é oriundo de alguém egresso das ciências exatas. Por isso mesmo acreditamos num pedido em vida de Dona Nini, o qual foi tomado como uma obrigação administrativa das mais importantes.

O dia 25 de dezembro é amplamente celebrado como o Natal. É uma das festas mais importantes do cristianismo e é marcada por tradições como a troca de presentes, a decoração de árvores de Natal, e reuniões familiares. Além do seu significado religioso, o Natal também é uma época de reflexão, solidariedade e celebração da união e do amor. Muitas culturas ao redor do mundo têm suas próprias tradições e formas de celebrar essa data especial.

Porém, nesta noite festiva, a impressão que nos foi repassada é a de que a véspera do Natal havia sido antecipada, quão linda estava a festa para a chegada do Menino Jesus. A presença da Banda Lira Potengiense; o envolvimento de crianças e adolescentes com a participação mirim dos movimentos sociais; a roupagem totalmente modificada da Casa do Papai Noel e com um novo visual para o seu famoso hóspede; tendo a neve como um presente que abrilhantou ainda mais uma festa que já estava completa.
São Paulo do Potengi proporcionou uma comemoração digna de reis. Ainda não se tinha visto uma multidão igual numa abertura natalina. Até a lua, dona absoluta dos céus, ao se posicionar absoluta no centro geográfico do universo, dava mostras de que estava radiante com tudo o que podia ser visto lá de cima. São Pedro, o dono das águas, dentro do acordo firmado com Monsenhor Expedito, cumpriu religiosamente com todos os itens do contrato.

2024 tem sido um ano salutar para nós e os nossos coirmãos. A barragem encheu e ainda mantém mais de oitenta por cento do seu volume d´água; fomos beneficiados com a revitalização da estrada que nos liga à BR 304; a construção civil vai, “de vento em popa”, dando a sua parcela de contribuição. E é aí que vemos o quanto a existência de presentes subjetivos são detalhes que nos passam despercebidos. Às vezes somos tão materialistas que não vislumbramos aquilo que está tão perto, todos os dias ao alcance da nossa visão, mas não é algo táctil. A amizade, a “PAZ”, um sorriso, uma boa vizinhança, um abraço, um “bom dia” caloroso, filhos educados e bem encaminhados na vida, um trabalho que de sustentação à família, a saúde dos “seus” e dos “nossos”.

O que esperar de 2025? O mesmo. O que mais precisamos para viver harmoniosamente?

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